Rádio TECNOPEG - O Mercado já começa a perceber a necessidade de se contratarem Tecnólogos.

Boa Noite Amigos Tecnopeguianos,

Nas últimas semanas e meses tem sido publicadas diversas pesquisas a respeito da necessidade de mão-de-obra qualificada! Principalmente mostrando o déficit de Engenheiros para os próximos anos. É fato que o Brasil forma poucos Engenheiros em comparação aos países Desenvolvidos. Agora, se de fato, isso é verdade, não sei dizer. Estive acompanhando uma discussão sobre essa matéria no Grupo de E-mail do Google, Projetos Offshore, e o que eu percebi é que muitos Engenheiros estão questionando isso, pois alguns inclusive estão encontrando dificuldades em se recolocar no mercado, devido, em grande parte, pela preferência das Multinacionais por Estrangeiros. 

Discussão a parte, uma parte da reportagem me chamou a atenção, 

Segundo Ivan Witt, diretor da consultoria Stter RH, a tendência é que as companhias do setor recorram também à contratação de tecnólogos para suprir a necessidade de mão de obra. “Começa a descer o nível técnico, mas toda cadeia acaba valorizada”, afirma.

Se isso for verdade, é uma ótima notícia para todos aqueles que são Tecnólogos e tem encontrado tanto dificuldade de entrar no mercado. Será que o mercado, enfim, irá olhar para os Tecnólogos? Acredito que realmente já está na hora disso acontecer. Existem muitos Tecnólogo com excelente bagagem e formação que estão precisando apenas de uma chance de mostrar seu valor. E enquanto as empresas não perceberem isso, vão continuar com esse velho problema da falta de mão-de-obra!

Para aqueles que são Tecnólogos em Petróleo e Gás, eu já escrevi um artigo sobre isso: Graduação em Tecnólogo - Diferentes Perspectivas x Demanda do Mercado. 

Meu objetivo foi trazer essa discussão a tona, para aqueles que não tiveram a oportunidade de ver essa matéria. Se puder, comentem a respeito, para enriquecer a postagem! Para ler a matéria na íntegra, continue lendo. 

Mão de obra escassa pode reduzir exigências nas contratações

Fonte: IG Economia

Procuram-se engenheiros. Nos próximos anos, esse tipo de anúncio deve ficar ainda mais comum. Com uma defasagem que pode chegar a 150 mil profissionais nos próximos três anos, as empresas do setor de engenharia e construção começam a se adaptar à realidade de escassez de mão de obra.

José Pastore, professor de Relações do trabalho da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP), diz que a falta de engenheiros especializados já é uma realidade no mercado brasileiro. "As empresas estão reduzindo o nível de exigência e dando treinamento, por meio de cursos rápidos e seminários. Em muitos casos, estão organizando cursos de maior duração no Brasil e no exterior", diz.

Há mais de 30 dias, a construtora carioca Mudar oferece cinco vagas para engenheiros, com salários entre R$ 6,5 mil e R$ 12 mil, para atuar em São Paulo, Macaé (RJ) e Cuiabá. Candidatos para a vaga não faltam. Mas nenhum – até agora – atendeu ao nível de exigência.

“Estamos sentindo dificuldade em encontrar mão de obra especializada no segmento de baixa renda”, diz José Mario Campos, diretor de operações da Mudar. “É um processo que deve demorar de 90 a 120 dias para fechar o quadro com todas as vagas, por conta da dificuldade”, completa.

Campos explica que, como as obras têm prazo para começar, a construtora deverá reduzir o nível de exigência na contratação para finalizar o processo. “Não posso esperar 120 dias. Vamos abrir mão (das exigências e dos cinco anos de experiência pedidos), trazer as pessoas e capacitá-las.”

Segundo Ivan Witt, diretor da consultoria Stter RH, a tendência é que as companhias do setor recorram também à contratação de tecnólogos para suprir a necessidade de mão de obra. “Começa a descer o nível técnico, mas toda cadeia acaba valorizada”, afirma.

Entretanto, os especialistas dizem que há uma linha mínima de exigência, que não pode ser ultrapassada. “Uma indústria como a automobilística ou a aeronáutica não pode reduzir o nível de exigência. Para fazer um avião, é necessário um técnico qualificado”, diz Witt.

Marcos Túlio de Melo, presidente do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), concorda. Para ele, a tendência é de valorização cada vez maior dos engenheiros. “Hoje, há uma carência de profissionais com 10 a 15 anos de experiência, que seriam gestores de projetos, com salários acima de R$ 15 mil.”

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