quinta-feira, 31 de julho de 2008
Entre em contato conosco
Conto com a ajuda de vocês!
CONTATO
quarta-feira, 30 de julho de 2008
O petróleo no mar sem dono - Revista Época 28.07
Reportagem da Revista Época falando sobre a briga pelo direito de exploração no alto mar.
Clique AQUI
terça-feira, 29 de julho de 2008
Viciados em Petróleo - Parte 1
Começo hoje a postar o primeiro vídeo de uma série de 5 chamada Viciados em Petróleo, da Discovery Chanel, muito interessante , pois fala da nossa dependência do Petróleo e como podemos acabar com isso, abordando as diferentes formas de energia alternativa
Isto É - Capítulo 4 - O novo mapa do Petróleo
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Como se corrigir em inglês
A dica de hoje é muito importante para aqueles que estão começando no inglês, nas construções de frases, onde as vezes faltam palavras, ou as vezes erramos, e não sabemos como nos corrigir, segue a dica do EnglishExperts abaixo:
Para resolver esse problema é só usar algumas expressões como: I mean, Actually e No, wait. 90% das pessoas que falam inglês usam I mean para se corrigirem. Para vocês entenderem melhor, alguns exemplos abaixo:
- I read a lot of cartoons, I mean, comic books.
- I played piano until I was ten. Actually, no, I was 11 when I quit.
- I started gymnastics when I was five. No, wait. I was six.
Que Interessante [Revoltante] !
Slide muito interessante e revoltante que achei na web, vale a pena dar uma conferida!
Estagiário de Petróleo e Gás
Publicado dia 26 de julho de 2008 no site Guiaoffshore.com.br
Formação: cursando Tecnológo em Petróleo e Gás a partir do 3º período com previsão de formatura a partir de Jul / 2009.
Imprescindível inglês intermediário
Desejável conhecimento em sísmica.
Candidatos interessados e dentro do perfil, favor encaminharem CVs para o e-mail: talentos_rs@yahoo.com.br, mencionando no assunto: estagio
Perdoe-me a ausência!
Bom dia meus companheiros de "Profissão"!
Mais uma vez perdoe-me a ausência pois esse grande espaço de tempo, aconteceu que sexta estava de folga, como posto somente do trabalho, não foi possível postar sexta-feira!
Mas fiquem tranquilos que estarei voltando com muito mais material e notícia essa semana, ainda mais que voltei das férias. Estarei correndo atrás de informações para os Tecnólogos.
E já vai uma! Uma professora disse que já a Petrobrás já está aceitando Tecnólogos no Espírito Santo! Será que é verdade!?!?? Quero a opinião de vocês! Se vocês souberem de algo compartilhe conosco!
Um abraço a todos
quinta-feira, 24 de julho de 2008
História do Petróleo
Segue abaixo um vídeo contando uma pouco da história do Petróleo no Brasil
quarta-feira, 23 de julho de 2008
terça-feira, 22 de julho de 2008
Sísmica
Metódo Indireto mais utilizado para Prospecção de Petróleo, a Sísmica é um excelente recurso para se mapear a região em busca de vestígios de hidrocarbonetos.
Segue abaixo um material que fala especificamente de métodos indiretos de prospecção
Aprendendo Inglês...
Na sociedade de hoje clamando por energias renováveis e que não agridem ao meio ambiente, o vídeo de hj mostra uma ilha dinamarquesa onde os fazendeiros produzem a própria energia que consumem. Muito interessante!
Clique AQUI para ver
(retirado de www.englishexperts.com.br)
Como dizer “também” em inglês
Existem quatro maneiras de se dizer também em Inglês: Also, too, as well, either. De maneira resumida vamos aprender como podemos usar o também em Inglês de modo bem simples e descomplicado, vejam:
Exemplos:
a) She can speak english too. (Ela também consegue falar inglês.)
b) Can she speak english too? (Ela também dá conta de falar inglês?)
c) She can’t speak english either. (Ela também não consegue falar inglês.)
d) They lived abroad too. (Eles moraram no exterior também.)
e) Did they live abroad too? (Eles moraram no exterior também?)
f) They didn´t live abroad either. (Eles também não moraram no exterior.)
Obs: Too em frases afirmativas e interrogativas. Either no final das negativas.
Eu também: Me too
Exemplos
Anna: I like it here. (Eu gosto deste lugar.)
Kelly: Me too. (Eu também.)
Eu também não: Me either/Me neither
Exemplos
Anna: I can’t see it. (Eu não estou vendo.)
Kelly: Me either (ou) Me neither. (Eu também não/nem eu.)
segunda-feira, 21 de julho de 2008
ENTIDADES INVESTEM NOS PROFISSIONAIS DE SMS
Fonte: nicomexnotícias.com.br
As recentes descobertas de novas bacias de petróleo e gás na costa brasileira e as atividades de exploração da Petrobras vêm ampliando o interesse das grandes instituições de ensino superior em atuar na capacitação dos profissionais ligados às atividades de Saúde, Meio Ambiente e Segurança (SMS).
A Universidade Estácio de Sá, por exemplo, maior universidade privada brasileira, possui
A Universidade Gama Filho também já criou o curso de Pós-graduação
Algumas outras instituições oferecem cursos de extensão, como é o caso do Cefet. O curso de Qualificação em SMS, por exemplo, aborda conceitos técnicos básicos em SMS é destinado a profissionais em geral da área industrial de petróleo e gás.
Como funciona a gasolina?
Tira - dúvidas sobre o Tecnólogo em Petróleo e gás
Bom dia a todos! Agradeço a Deus por mais um dia em minha vida!
Gostaria aqui de agradecer o apoio de todos que têm me mandado e-mail e daqueles que visitam o nosso blog, esse é um espaço para ajudar nós Tecnólogos a estar complemento um pouco mais os nossos estudos, ficar por dentro do mercado e trocar informações! Aqueles que quiserem ajudar, têm toda liberdade para mandar sua sugestão, crítica, enfim, aquilo que pensa!
Sexta-feira estava visitando alguns sites, parei no globo online e notei que têm uma coluna sobre Petróleo e gás, do Profº Arlindo Charbel (Consultor da ONIP e professor), eu já havia passado por lá mas não tinha parado para pesquisar as perguntas, e fiz uma pesquisa sobre perguntas relacionadas ao Tecnólogo em Petróleo e Gás. Achei muito pertinente estar disponibilizando aqui no blog pois a maioria de nossa dúvidas, pelo menos as minhas, ele responde nelas.
O link é esse: http://oglobo.globo.com/economia/tireduvidas/default.asp
(é só colocar no campo pesquisar - "Tecnólogos")
Eis uma pergunta:
"Áreas de atuação
Estou fazendo curso de petroleo e gas da estacio de graduaçao. Gostaria de saber em quais areas q eu poderia trabalhar e se na Ptrobras tem vagas para esse tipo de formaçao. Pedro Paulo - Rio de Janeiro
Resposta:Pedro Paulo: Repito resposta dada ainda hoje a outro leitor. Na teoria, o formado em gestão em Petróleo e Gás Natural está capacitado ao exercício de funções que enfatizem a gestão, mas num ambiente do setor petróleo. Tradicionalmente, as empresas de petróleo usaram engenheiros e os transformaram em gestores. Como nem todas as funções exigem conhecimento aprofundado do setor, o tecnólogo teria um espaço de atuação nas empresas do setor. Existem mais de 100 respostas minhas abordando o curso de tecnólogo (sugiro que você as veja usando o sistema de busca do Tire suas dúvidas). A Petrobras provavelmente não os admitirá em seus concursos públicos, tão cedo, mas existem empresas fornecedoras de bens e serviços que os podem utilizar. E elas são muitas, pois tem médio e pequeno porte (em www.onip.org.br você terá acesso ao cadastro de empresas que servem ao setor petróleo). Mais que isto, o setor petróleo, no Brasil e no mundo, vem recebendo cada vez mais recursos, sendo de supor que os que o conhecem, de alguma forma, tenham oportunidades proporcionais aos seus conhecimentos e segundo a necessidade e possibilidades das empresas. Quanto aos cargos, embora esta informação deva ser verificada junto à instituição que lhe está ministrando o curso, podem ser: Agente de Suprimentos, Agente Comercial, Analista de Comercialização, Analista de Controle de Qualidade, Analista de Logística, Analista de Processos Industriais, Analista de Transporte, Analista de Riscos Ambientais, Analista de Produção, Comprador Especializado, Operador de Distribuição."
Além disso, outras perguntas também são muito legais e ajudam a tirar alguma dúvidas, a conhecer mais o mercado.
Boa semana a todos e que Deus os abençoe! Read more...
sábado, 19 de julho de 2008
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Você S/A - Julho/08 - 50 carreiras que têm futuro e pagam bem
Melhor Revista sobre Gestão de Carreiras que existe.
Leia e fique por dentro do mercado.
Clique AQUI
Obs.: Caso não consiga descompactar este arquivo, baixe AQUI o programa.
Impactos Ambientais na Indústria de Petróleo e Gás - Prof. André Costa
Parte 1
Parte 2
Vale a pena dar uma conferida.
Yappr - Aprenda Inglês assistindo vídeos!
Esse é nosso mais novo parceiro! Dizem que a melhor maneira de aprender inglês é ouvindo músicas e vendo vídeos , o Yappr.com é o lugar para quem procura isso. Lá você encontrará muito vídeos e clipes com suas respectivas traduções ao lado, e caso você tenha dificuldade de entender, existe uma função que faz com que as palavras sejam ditas mais lentamente para melhor entende-las. Vale a pena dar uma conferida e colocar esse site nos seus favoritos, não iram se arrepender!
Para praticar, coloco link do primeiro vídeo:
Placas Tectônicas
Yappr.com - Aprenda Inglês assistindo vídeos!
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Speak English like an american ( Fale Inglês como um americano)
Clique AQUI
BOOM de empregos na Indústrial Naval
Fonte: nicomexnotícias.com.br
Depois de amargar 20 anos à deriva, a construção naval navega a todo vapor. Há alguns obstáculos, como falta de recursos do Fundo de Marinha Mercante e até mesmo escassez de estaleiros, mas superados pela onda de otimismo. Os recursos poderão vir de transferências e são favas contadas a instalação de novos estaleiros, consolidando o boom de novos empregos no setor. O presidente do Sindicato da Construção Naval (Sinaval), Ariovaldo Rocha, prevê um cenário alentador. O faturamento, que no ano passado foi de US$ 2,4 bilhões, este ano deve aportar US$ 4 bilhões. O total de empregos está em 40 mil diretos e vai de vento em popa, devendo chegar ao fim do ano em 42 mil. Tal performance, lembra Rocha, é mais expressiva do que a observada na década de 70, porque hoje há mais uso de tecnologia.
Na sua avaliação, se a maré continuar favorável, os estaleiros poderão atingir 60 mil empregos diretos até 2011, com alta de 50% em relação aos níveis atuais. Antes, o Rio respondia por 90% do setor; agora, por 60%, com tendência de queda. Em relação a novos estaleiros, informa que o maior do Brasil está em construção acelerada, que é o Atlântico Sul, de Pernambuco. O Maranhão poderá ganhar uma unidade de Eisa/Mauá, do grupo Sinergy. Na Bahia, demonstraram interesse em investir o consórcio OAS/Setal (com navios e plataformas), um grupo norueguês associado a um brasileiro (navios químicos e gaseiros) e uma montadora de módulos, com capital da Ásia e Estados Unidos.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Desconstruindo o barril do petróleo por Mauro Kahn
Fonte: Clubedopetróleo.com.br
Na última quinta-feira, dia 03 de julho, o barril de petróleo bateu novo recorde de preço ao marcar US$ 145,00 na cidade de Nova York. Embora impressionante, este aumento não é de forma alguma inexplicável. Neste artigo, procuro elucidar um pouco a questão a partir da decomposição do preço do barril – que já saltou de US$ 30,00 em 2003 para US$144,00 em 2008 – em cada um de seus fatores.
Classifiquei as razões por uma suposta ordem de importância, observada da seguinte maneira:
1. Especulação financeira
2. Desvalorização do Dólar
3. Consumo elevado
4. Questões de geopolítica
5.Queda das reservas
6.Subsídio aos derivados
A primeira questão envolve os investidores, que vêm jogando apostas extremamente altas no mercado. Assim como na bolsa de valores, onde uma ação pode estar cotada por números muito superiores a seu valor patrimonial, no setor do petróleo a cotação do barril também salta com o movimento especulativo. Partindo da opinião consensual de especialistas, podemos projetar que a especulação, por si só, corresponde a cerca de 20% do preço do barril (e a tendência é que este percentual aumente). Sem ela, é provável que a cotação nem mesmo passasse dos US$ 110,00.
Levando em conta que o barril estava fixado em US$ 30,00 no ano de 2003 – e considerando que o dólar se desvalorizou significativamente (somente o Real já valorizou aproximadamente 45% de lá para cá) – o preço de US$ 110,00, sem especulação, cai para algo em torno de US$ 75,00.
A desvalorização do dólar, aliás - especialmente frente ao Euro - é outro fator que pesa bastante sobre o preço do barril. A crise no setor imobiliário americano, somada ao desgaste do governo e da economia americana, consolidou a força da moeda européia e levou investidores a moverem-se em direção a moedas de países emergentes, enfraquecendo ainda mais o dólar.
Em relação à explosão do consumo, impulsionada por países em desenvolvimento como China e Índia, temos um aumento concreto de cerca de 15% (aproximadamente) desde o ano 2000. Refrear esse crescimento é uma medida improvável, embora existam formas de amenizá-lo. A mais evidente, conquanto indesejável, seria o aumento radical no preço dos derivados. Creio que apenas o acaso de uma grande recessão econômica pudesse surtir o mesmo efeito de maneira contundente.
A questão dos conflitos políticos é um aspecto sempre presente e marcante quando se trata de valores relacionados ao petróleo. O mero temor por uma guerra envolvendo países como, por exemplo, o Irã, já é por si só suficiente para criar uma certa instabilidade. O próprio governo americano vem tentando amenizar a questão Irã/Israel, temendo certamente uma escalada ainda maior das cotações. Outra atual medida política americana é a abertura do Iraque para diferentes "players". Tal fato deverá aumentar a produção de petróleo e ajudar a derrubar as cotações, uma vez que o país apresenta o melhor R/P (reservas/produção) do planeta. Em termos de causas imediatas, merece ser citada a crise no Delta do Níger, onde uma plataforma da Shell foi atacada no mês de junho por um grupo separatista.
O declínio de reservas é outro fator que tem desregulado os marcadores econômicos. Recentes e inesperadas quedas nos estoques estratégicos dos EUA causaram um aumento de preço significativo nos últimos meses, e outros problemas de escassez – como o declínio das reservas do Mar do Norte – vem ao longo dos anos colaborando para elevar as cotações. Problemas de ordem natural, como estações frias em excesso ou até mesmo desastres pontuais como furacões, também acarretam em uma larga e imprevisível redução da produção e aumento do consumo.
É importante reforçar que boa parte da pressão exercida sobre o preço do petróleo - tanto pela explosão do consumo quanto através do declínio das reservas - se deve exclusivamente a previsões elaboradas com alta margem de erro. Por estimativa própria, creio que somente estas consistam em quase 10% do aumento na cotação do barril. Uma cautela talvez excessiva, pois não se está levando em consideração preciosas descobertas na América da Sul e na África.
Finalmente, os subsídios aos derivados constituem o fator mais maleável, pois podem ser reduzidos ou até mesmo encerrados em caso de interesse dos governos. Qualquer uma das duas medidas medidas poderia jogar o preço dos derivados para cima - o que desistimularia o consumo - mas por outro lado traria consigo um grande risco de contaminação da economia e potencialização da inflação mundial. Por ora, EUA e China ainda continuam a subsidiar - apesar de reajustes no preço da gasolina de 20% e 17%, respectivamente. Adotando uma postura mais prudente, países europeus (não produtores) vêm ampliando seus reajustes (a Itália, por exemplo, já reajustou em 31%).
Embora as projeções futuras não sejam otimistas (prevê-se um barril a US$ 170,00 em setembro), é importante ressaltar que toda previsão pode e deve ser usada como maneira de interferir e transformar a realidade. Cabe aos governos, economistas e integrantes da Indústria debater, rebater e agir sobre os dados. A reflexão é fundamental e as possibilidades estão em aberto.
Mauro Kahn é especialista em geopolítica do petróleo e geopolítica ambiental, assim como fundador do Clube do Petróleo www.clubedopetroleo.com.br
Dicas de Inglês - Quanto tempo é necessário para aprender Inglês?
Sabendo que a nossa profissão exige de nós um profundo conhecimento da língua inglesa, estarei a partir de hj postando algumas dicas bem úteis para ajudar no seu inglês. Para aqueles que não sabem, passarão a conhecer alguma coisa, e para aqueles que já conhecem, para se aperfeiçoarem mais um pouco.
Essas dicas são tiradas do blog EnglishExperts e são de grande utilidade para quem quer conhecer um pouco mais da língua inglesa.
Good Look in your learning!
Segundo o prof. Michael Jacobs, qualquer pessoa pode aprender inglês em 1.200 horas de estudo. Isso não depende de inteligência ou aptidões especiais, apenas uma boa dose de querer.
1.200 / 3 = 400
Ou seja, 400 semanas de estudos, o que dá no final das contas aproximadamente 8 anos. Eu não quero esperar esse tempo todo para ser fluente em Inglês e você?
A única alternativa então é aumentar as horas de estudo semanais: ouvindo música, rádio, filmes, lendo livros, conversando. Não adianta fazer tudo isso tudo sem prestar atenção, o cérebro não vai armazenar nada se você não se esforçar. Recorro a um provérbio que diz o seguinte “No pain no gain”, algo como “Sem esforço não há recompensa”.
Vamos fazer uma outra conta. Digamos que você estude 2 horas por dia, assim teremos:
1200 / 2 = 600
Neste caso 600 dias, menos de 2 anos. Percebeu? Não há milagre, não acredite em cursos rápidos que prometem fluência em 2 meses. Isso é charlatanice. Lembre-se: “No pain no gain”.
Leia abaixo 14 dicas que podem te tornar fluente em Inglês rapidamente.
1. Alugue bons vídeos e DVDs e assista a cada um duas vezes, tentando entender bem a história. Depois, assista uma terceira vez sem ler a legenda.
2. Assine TV a cabo e assista programação na língua estudada o maior tempo possível.
3.Memorize a letra das suas músicas favoritas e passe o dia cantando.
4. Treine o seu aparelho fonador. Programe-se para ler em voz alta, articulando bem as palavras por dez minutos diários.
5. Compre um dicionário bilíngüe e estude a sessão de fonética (sons).
6. Ao ler em outro idioma (e também escutar) ignore todas as palavras desconhecidas e concentre-se naquelas conhecidas.
7. Só recorra ao dicionário se a mesma palavra desconhecida ocorrer três ou mais vezes.
8. Comece hoje mesmo um diário na língua que você deseja aprender. Se não souber uma palavra, invente. O que vale é estruturar o pensamento na língua estudada.
9. Escolha um assunto, cadastre-se no Yahoo Groups e entre em uma ou mais listas de discussão.
10. Copie textos no idioma estudado periodicamente. Isso ajuda a memorizar as estruturas gramaticais e o vocabulário do novo idioma.
11. Use a Internet para ler revistas e jornais em outras línguas, mesmo que a princípio não entenda nada. Grande parte da compreensão vem com a familiaridade com o texto.
12. Torne o novo idioma a ser aprendido parte da sua vida. Escute, fale, leia e escreva o máximo que puder todos os dias.
13. Esforce-se para pensar sempre em outra língua.
14. Aprenda a gostar do novo idioma. Sem isso você nunca será completamente bem-sucedido no seu propósito de ser fluente.
Curso de Extensão em Exploração e Produção de Petróleo no Mar - UFRJ
terça-feira, 15 de julho de 2008
Petrobrás descobre óleo leve no Espírito Santo
Fonte: nicomexnotícias.com.br
A Petrobras descobriu petróleo de boa qualidade em área do campo de Golfinho, na Bacia do Espírito Santo, à profundidade de 1.374 metros de água. As primeiras estimativas indicam potencial de 150 milhões de barris de petróleo. A estatal informou que a descoberta abre novas perspectivas exploratórias para a área e tem a vantagem da localização, próxima à infra-estrutura já instalada no campo de Golfinho. "Com isso, os volumes descobertos serão incorporados às reservas da companhia e podem rapidamente entrar em produção", informou a estatal.
O campo de Golfinho é uma reserva de petróleo leve em águas profundas. A descoberta aconteceu em julho de 2003 e a declaração de comercialidade, em janeiro de 2004. A Petrobras iniciou a atividade de produção de petróleo no campo de Golfinho em 2006, com a instalação do navio-plataforma FPSO Capixaba. No final do ano passado, a estatal inaugurou o módulo II do campo, com a entrada em operação do navio-plataforma FPSO Vitória.
Petróleo Estatal. Adeus Brasil Verde por Alexandre Barros
Paralelamente a todas as discussões a respeito de meio ambiente, aquecimento global, desmatamento, etanol, biomassa, diesel vegetal, Al Gore, ONGs, Raposa Serra do Sol, generais da ativa e da reserva, pré-sal, faltou uma. Ela é a mais importante e pode ser uma boa explicação de por que, dificilmente, teremos carros elétricos ou uso intensivo de energias não baseadas em derivados de petróleo e/ou etanol no Brasil.
Se você, leitor, não adivinhou ainda, a resposta é simples: o governo brasileiro (qualquer que seja ele) é o maior interessado em que não se tenha nenhuma outra fonte de energia eficiente e lucrativa, porque ele é o único produtor de petróleo do Brasil. E a bancada sucroalcooleira é uma das maiores no Congresso Nacional.
A tecnologia e a pesquisa vão a reboque do governo, que tem, via Executivo e Legislativo, interesses constituídos muito poderosos, os quais não fazem a menor questão de que consumamos menos etanol ou petróleo. Ao contrário, quanto mais gastarmos desses combustíveis, mais felizes eles ficarão. Cada vez que usarmos outras energias, eles perderão dinheiro.
Não se iluda, leitor, não pense na Petrobrás perdendo dinheiro, pense no governo perdendo o dinheiro da Petrobrás.
A Petrobrás desconfia que haja muito petróleo abaixo da camada do pré-sal. Especula-se, no mercado, que a reserva se estenda muito mais ao longo do território brasileiro do que o que já foi divulgado até agora (a relação entre o governo dos EUA ter recriado a 4ª Frota no Atlântico Sul e as reservas ao longo da costa brasileira está aberta à sua especulação, leitor, aceito idéias e sugestões).
A Petrobrás é imprivatizável (desculpe, ministro Antonio Magri; obrigado, acadêmico Cândido Mendes) desde o governo Fernando Henrique. As pessoas se iludem achando que o Brasil ganha com a Petrobrás estatal. E tanto a Petrobrás quanto o seu dono, o governo, fazem de tudo para que continuemos a acreditar nisso. Potoca.
Ganham é os funcionários da Petrobrás e o governo, que usa o dinheiro da empresa para pagar muitas extravagâncias e idiossincrasias (não estou falando de atividades corruptas ou ilegais) para as quais ele - governo - não tem dinheiro no Orçamento público, votado pelo Congresso Nacional. Mas consegue fazer com o dinheiro da Petrobrás. Como, de resto, o faz também com o dinheiro do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, do BNDES e, quiçá, de outras empresas estatais menores.
Basta olhar boa parte das campanhas e dos patrocínios a todo tipo de atividades. Lá - na camisa do atleta, nos créditos do filme ou da peça teatral, nos cartazes da exposição - estará o logotipo ou o nome de uma das estatais fazendo política social ou incentivando a cultura, a educação ou o esporte.
Nada contra nenhuma dessas causas, mas isto é apenas para lembrar que, como o governo distribui dinheiro a rodo por intermédio dessas empresas, para iniciativas boas e ruins, mais meritórias e menos meritórias, há uma grande massa de financiados que querem manter a imprivatizabilidade da Petrobrás e de outras estatais, pois vivem do dinheiro delas.
O governo faz cortesia com o nosso chapéu, financiando campanhas que, independentemente do mérito ou demérito de cada uma delas, têm uma coisa em comum: fazem o governo sair melhor na foto (e, de quebra, financia seus amigos).
No caso dos combustíveis alternativos, a situação é mais grave. Existe um movimento mundial para fazer uma faxina no ar que se respira, que passa, em parte, pela redução do consumo de petróleo. Em lugares onde o petróleo não é estatal, governos podem ajudar na faxina incentivando empresas, universidades e pessoas, ou pelo menos não as desincentivando, a buscar e desenvolver combustíveis alternativos.
O preço definido livremente pelo mercado é sempre o melhor incentivador ou desincentivador de atividades. Bastou o petróleo passar de US$ 120 o barril e montadoras desistiram de carros possantes e fecharam fábricas. Empresas de aviação testam combustíveis não derivados de petróleo. A freqüência do metrô de Nova York sobe quase 5% e, lá, os engarrafamentos urbanos se reduzem.
Aqui, o governo tenta comprar a vitória nas eleições municipais segurando o preço dos derivados de petróleo. Já vimos esse filme.
Nada melhor que o mercado. Hoje há, pelo mundo, todo tipo de pessoas e empresas tentando mover engenhos com vento, sol, óleo de fritura usado, estrume, hidrogênio e muitas coisas mais. Onde o petróleo não é estatal, os governos podem ajudar isso a acontecer ou, pelo menos, podem não atrapalhar.
Aqui, como o governo é o maior interessado no lucro do petróleo, a esperança de termos pesquisa significativa em energias alternativas é muito pequena. Não interessa ao governo.
E mais: não duvido que, em sendo descobertas alternativas energéticas em outros países, seja muito possível que o governo brasileiro não permita sua importação ou seu uso no nosso país, por uma razão muito simples: o governo ganha com a poluição.
Bastou o anúncio das reservas do pré-sal para o governo brasileiro entrar num assanhamento sem par. Há gente no governo querendo meter mais fundo a mão nos lucros hipotéticos do petróleo.
A Petrobrás não é suficiente, dizem alguns. Querem uma outra estatal, mais monopolista e mais poderosa, para controlar uma herança cujo valor ainda não se conhece ao certo, mas se acha ser muito grande. Agora brigam governo e Petrobrás. Ela, para não perder poder; ele, para eliminar a Petrobrás dessa perspectiva de se tornar mais poderosa.
Ganhe ela ou ganhe ele, não teremos nada a dizer, porque um monopólio nos tira todo o poder.
Que falta faz um mercado de verdade na energia do Brasil!
Alexandre Barros, Ph.D. em Ciência Política (University of
Chicago), é pró-reitor do Centro Universitário Unieuro, em Brasília E-mail: alex@eaw.com.br
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Como funciona o Refino do Petróleo.
Quanto tempo vai durar petróleo no mundo?
Depois de um final de semana sem posts, estou de volta, e com uma matéria bem interessante e polêmica: Quando o petróleo vai acabar? Será que realmente acabará? Vai demorar muito?
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Petroleiros anunciam paralisação/ Greve na Petrobrás pode pressionar preços de Petróleo
Fonte: Nicomexnotícias.com.br
O Sindicato dos Petroleiros no norte fluminense deve realizar uma greve por cinco dias a partir do dia 14 de julho, com parada de produção na bacia de Campos, que produz 80% do petróleo no Brasil, José Maria Rangel, coordenador da entidade, afirmou que a paralisação das 42 plataformas que operam na região da bacia de Campos tem por objetivo forçar a Petrobras a considerar o dia de saída dos empregados da plataforma como um dia de trabalho. “É uma discussão que se arrasta há 10 anos”, pontuou. “É uma questão séria o dia do desembarque, e estamos preparados para greve desta vez”, acrescentou.
A Petrobras produz cerca de 1,8 milhão de barris por dia e é responsável por praticamente toda a produção e refino no Brasil. Representantes da estatal brasileira afirmaram ontem não ter conhecimento de qualquer plano de paralisação.
Fonte: Folhaonline
A ameaça de greve na Petrobras pode provocar uma elevação maior dos preços do petróleo bruto, segundo artigo no jornal britânico "FT" ("Financial Times") em sua edição desta sexta-feira.
O jornal diz que os preços do petróleo subiram na quinta-feira quando trabalhadores da maior empresa petrolífera do Brasil ameaçaram cruzar os braços na semana que vem.
O barril de petróleo do tipo Brent para agosto subiu US$ 5,45, chegando a US$ 142,03; o barril do petróleo Nymex West Texas Intermediate aumentou U$ 5,60, atingindo US$ 141,65.
O "Financial Times" lembra o impacto que uma greve anterior teve no Brasil. "Quando os funcionários da Petrobras se recusaram a trabalhar por cinco dias em 2001, a produção de petróleo diminuiu acentuadamente e o Brasil teve que importar uma quantidade extra (de petróleo)", disse o "FT".
"Mas desde então a Petrobras e os sindicatos resolveram suas disputas sem paralisações graves."
Read more...Fundamentos da Perfuração
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Principais Instituições ligadas ao setor naval
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Perfuração Offshore - Ilustrativo
Abaixo arquivo ilustrativo no formato "Power Point" referente à perfuração Offshore.
O arquivo executa automaticamente e é animado.
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O Petróleo é todo nosso - ISTO É
A revista foi dividida em 10 Capitulos, segue abaixo o Capitulo 1 dessa bela reportagem.
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Mapas - Bacia de Campos e Santos
Abaixo Mapa com a localização dos Campos Carioca e Tupi na plataforma continental.
Site: http://www.petroleo.rj.gov.br/cipeg/novo/index.html
O site também ficará disponível aqui no Blog na aba "Sites recomendados"
Tiago Laureano
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Boletim do SBGf - Geofísica e Geologia Marinha
"Associada à áreas de engenharia, mineração, e meio ambiente, a comunidade científica busca ampliar seus conhecimentos do subsolo marinho e de suas potencialidades"
Boletim do SBGf - Os Desafios do Pré - Sal
Boletim produzido pela Sociedade Brasileira de Geofísica, abordando como matéria principal "OS DESAFIOS DO PRÉ-SAL", numa óptica da Geologia e Geofísica.
Empregos em Santos
Fonte: nicomexnoticias.com.br
Os projetos que estão sendo implantados para a exploração da Bacia de Santos devem gerar cerca de 6.000 empregos. A estimativa é do gerente-geral da unidade de negócio de exploração e produção da Bacia de Santos, da Petrobras, José Luiz Marcusso, que participou de seminário em Santos (litoral de São Paulo).
Segundo Marcusso, a Bacia de Santos começa em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, passa por toda a costa de São Paulo e Paraná e se estende até Florianópolis, informou a Agência Brasil. Metade da bacia está situada no Estado de São Paulo, com o centro de gravidade em Santos. Por isso, a Petrobras está adquirindo um terreno de 25 mil metros quadrados para construir a sede definitiva da Unidade Bacia de Santos no município. Atualmente, 800 funcionários trabalham em dois prédios provisórios em dois endereços em Santos.
Mais de 17.300 empregos no Rio
Fonte: nicomexnotícias.com.br
A Petrobras Transportadora S/A (Transpetro) anunciou a criação de cerca de 16 mil empregos, dos quais 11 mil no Estado do Rio de Janeiro. A Volkswagen Caminhões e Ônibus vai contratar, a partir de setembro, 1.300 funcionários para abrir terceiro turno de trabalho, em Resende, na Região do Médio Paraíba. Assim, o Estado do Rio contará com mais 17.300 vagas de empregos.
No caso da Transpetro, os trabalhadores se ocuparão da construção de embarcações para transporte de petróleo e gás. Já para a Volkswagen, os novos empregos deverão ampliar a capacidade de produção da fábrica, reduzindo as filas de espera de encomendas de caminhões e permitindo aumento de exportações para a Argentina.
Memórias do século XXI por Max Gehringer
Vale a pena dar uma lida nesse texto, com muito humor e sarcasmo, Max Gehringer escreve como se estivesse no ano de 2124, falando das condiçõs sociais e emocionais do ser humano no respectivo ano.
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As previsões sobre o futuro estão quase sempre erradas. Mas quem disse que é para as pessoas saberem o que vai acontecer com elas amanhã?
Hoje é 20 de agosto de 2124, quarta-feira, que no Brasil agora chama Wednesday, já que o português foi oficialmente banido quando nos tornamos o 67o Estado dos United States of Wide America, em 2095. Teve quem não gostou, claro, principalmente depois que a Floresta Amazônica virou a Tropical Disney World, mas a maioria apoiou porque finalmente pôde tirar passaporte americano sem aporrinhação e passou a receber salário em dólar. É verdade que muitos brasileiros ainda conservam um ranço xenófobo, o que é meu caso, por isso este relatório está sendo escrito em nossa antiga língua-mãe, que eu só domino porque nasci lá no distante 1980. Fiz 144 anos, trabalho há 126, estou forte e saudável, mas já ouço insinuações de que minha carreira entrou no plano vegetativo. A vida corporativa do século XXII não é justa com o pessoal da sexta idade, como eu: basta a gente chegar aos 140, e começa a ser discriminado no trabalho...
Os velhos tempos me dão saudade (uma de nossas poucas palavras que entraram no Mega Dicionário Americano, como sinônimo para "senseless feeling"), apesar de quase mais nada ser como era. Por exemplo, eu nasci com unha, cabelo e dente, últimos resquícios de nossa ascendência selvagem. E na juventude pratiquei zelosamente um ato denominado "sexual" para a reprodução da espécie, coisa que, hoje, a ciência simplificou muito: basta ir a qualquer McDonald's, comprar um kit de óvulo e espermatozóide (o número 3 tem sido o preferido pelos consumidores, porque acompanha uma Coca-Cola grátis) e inseri-lo num tubo plugado a um sistema embrionário - cujo nome técnico é "tamagoshi". Aí, é só redigitar a configuração desejada do genoma e depois ir clicando os comandos para as cargas vitais de proteínas. Simples. Em seis semanas, aparece a ficha fitoergométrica da criança, os custos de alimentação e educação e a mensagem "Are you sure you want to give birth?" Meu filho mais novo, o 365A27W648, vulgo "8", agora deu de ser curioso e me perguntar porque no meu tempo as coisas eram tão complicadas. Eu tentei explicar para ele que o tal ato ia além da simples reprodução, que a gente sentia prazer em copular, e ele fez aquela cara de nojo, típica de adolescente recém-saído da universidade. Mas, tudo bem, ele tem só 4 anos, um dia talvez entenda melhor.
Eu sei, estou divagando, desculpem. Não é das reviravoltas da natureza que este relatório trata, e sim das relações no trabalho. Meu hiperboss vai fazer uma apresentação no mês que vem, em Urano - com o criativo título de "Como Enfrentar os Desafios do Século XXII" -, e pediu minha colaboração. Ele quer mostrar às novas gerações a evolução da interação entre empresas e funcionários ao longo dos últimos 150 anos, desde a chamada "Era Jurássica Trabalhista" (1980-2020) até o aparecimento do "Homo Pizza", no final do século XXI. E me escolheu porque eu vivi todas as etapas do processo, além de ser o único por aqui que ainda sabe usar algarismos romanos. Então, vamos lá:
TRANSPORTE
Os empregados acordavam de manhã e iam para seu local de trabalho dirigindo um veículo pesadão e lerdo, que funcionava queimando derivados do extinto petróleo, chamado "automóvel" - não sei bem por que esse nome, que significa "move-se por si mesmo", já que o tal veículo só se movia sob comando humano e, algumas vezes, nem assim. Mas a maior dificuldade era enfrentar o "trânsito", do latim transire, "ir para a frente", e esse era exatamente o problema, já que o trânsito quase nunca ia em frente, e daí originou-se uma frase de uso muito comum, "Atrasei por causa do trânsito", que literalmente significa "Fiquei para trás porque fui para a frente". Ou seja, aquele povo era duro de entender. O mais incrível é que, apesar de tanta confusão e contrariando a lógica, as pessoas ainda conseguiam chegar ao que chamavam "local de trabalho".
LOCAL
O sistema jurássico de trabalho era coletivo, e as empresas até usavam jargões como "teamwork" para incentivar essas aglomerações, sem atentar para o fato de que elas eram uma fonte de proliferação de micróbios. O ponto de encontro era o escritório, um lugar onde os funcionários escreviam, daí a origem da palavra. Eram áreas enormes, onde pessoas se amontoavam em cubículos e passavam a maior parte do tempo produzindo "documentos", cuja principal finalidade era a de servir como evidência física de que as pessoas estavam ocupadas. Após produzidos, os documentos eram imediatamente "arquivados", de preferência em lugares onde nunca mais pudessem ser localizados. Isso na época tinha o mesmo nome de hoje, "burocracia". A diferença é que os atrasados do século XX faziam tudo com oito cópias, e nós, 150 anos depois, conseguimos reduzir para sete.
INDIVIDUALIDADE
O primeiro passo para erradicar o coletivismo inútil foi o "SoHo" (Small office, Home office), uma sigla surgida aí por 2000, que permitia aos funcionários trabalhar, confortável e produtivamente, em suas próprias casas. No Brasil, uma das conseqüências imediatas do SoHo foi o aparecimento de uma variante esperta, o "SoNo". O que obviamente implicou num aumento brutal da quantidade de documentos produzidos, porque só assim os chefes acreditariam que seus funcionários estavam acordados em suas casas. Depois do SoHo veio o "SoCo", aí por 2050. O "Co", todo mundo sabe, significa Chip office. Foi quando as corporações conseguiram implantar um microchip em cada funcionário para controlá-lo 24 horas por dia, desde o batimento cardíaco até o nível de atividade dos neurônios. Uma das características do SoCo que mais agradou às chefias - além do comando de "wake up call" - foi a possibilidade de emitir um choque elétrico remoto quando o funcionário atrasasse a remessa de um documento.
JORNADA
Trabalha-se oficialmente 2 horas por semana, mas já há rumores de que a jornada será reduzido para 100 minutos semanais. O que, tirando o tempo necessário para o sono e as inconveniências fisiológicas - que não sofreram alterações nos últimos 100 000 anos -, dá umas 120 horas ociosas por semana. O professor Domenico De Masi, que vive em estado de hibernação metafísica na Itália, afirma que isso é um absurdo, e defende a tese de que no futuro trabalharemos 100 minutos por ano. Mas o problema, mesmo, é que nunca conseguimos nos acostumar com o ócio. Por isso, nossa maior fonte de renda atual é a hora extra - fazemos, em média, 14 delas por dia, inclusive aos sábados.
EFEITOS COLATERAIS
Hoje, as megacorporações vêm se questionando se essa troca do trabalho grupal pelo individual foi realmente um progresso. Primeiro, porque ninguém mais conhece ninguém, já que os "colegas" viraram imagens digitalizadas. Segundo, porque todo mundo ficou sedentário e engordou uma barbaridade. E terceiro porque os antigos executivos eram estressados, e os novos sucumbem à depressão, o que acarreta muitos suicídios (ou, em linguagem ciberneticamente correta, self alt+ctrl+del). O maior guru de administração do século XXII - Tom Peters, vivendo confortavelmente em estado gasoso, num tubo de ensaio - publicou recentemente um artigo que está causando uma comoção corporativa. Ele defende a tese de que "nada substitui o contato humano". Incrível, dizem seus fiéis admiradores, que ninguém tivesse pensado nisso ainda.
EMPREGO
Conseguir um bom emprego hoje em dia não é difícil. O duro é se manter nele, porque as exigências para resultados de curtíssimo prazo aumentam cada vez mais. O tempo médio de permanência num emprego é de 28 horas. Daí o conceito em moda ser o da habilidade para saltar de galho em galho, ou "businessbilidade", que se resume a três fatores: experiência cósmica, formação galáctica e ser bem relacionado com quem manda.
SEXO
As diferenças entre sexos não são mais limitantes para o preenchimento de um cargo. Não porque tenha acabado a discriminação, mas porque acabaram os sexos. A antiga classificação "masculino/feminino/outros" caiu em desuso a partir do momento em que os assim chamados "homens" e "mulheres" equilibraram seus níveis de testosteronas e estrógenos. A ambivalência chegou a tal ponto que hoje os dicionários só registram a palavra "testículo" como sinônimo de "pequeno teste aplicado a estagiários".
HIERARQUIA
Nos tempos primitivos, as posições hierárquicas eram decididas ou por competência ou por protecionismo. Mas levava vantagem quem acumulava mais diplomas. Tudo mudou a partir do momento em que foi implantado o sistema de "Transferência Integral de Informações", pelo qual qualquer ser humano, quando completa 2 anos de idade, é acoplado a um megacomputador Deep Blue e absorve, em 15 minutos, o conhecimento acumulado pela espécie nos últimos dez milênios. Tem aí uma novíssima teoria dizendo que isso nos transformou numa raça de esponjas, e que o grande diferencial atual é saber pensar por conta própria, em vez de enfiar o dedo no nariz e dar um "retrieve". Segundo a teoria, há uma minoria de pensantes que consegue se perpetuar nas chefias porque tem "Inteligência Psicoemocional", ou seja, uma combinação balanceada de "instinto", "conhecimento" e "autocontrole". Eu acho que já ouvi isso antes, só que não me lembro bem quando foi.
RELACIONAMENTO
Os funcionários têm abertura para se comunicar fora do trabalho, desde que respeitem o conceito-chave do século XXII: Lógica Absoluta, ou seja, os assuntos devem ficar restritos aos negócios. Sentimentos e emoções, manifestações consideradas contraproducentes, estão proibidas desde 2104. Mas sempre tem quem não sabe aproveitar a liberdade: nosso maior problema social são os subversivos que se reúnem escondidos para praticar o maior delito da atualidade: rir e contar piadas. Não é por acaso que o maior best-seller desta semana é o cibertexto de auto-ajuda "Você Pode Ser Feliz, Desde Que Ninguém Saiba".
INFERNET
A arcaica Internet, uma rede de comunicação que causou furor no fim do século XX, e que hoje é citada como exemplo de paranóia coletiva, foi substituída pela Infernet, à qual todos somos plugados logo ao nascermos. A palavra veio do latim infernus, "subterrâneo", uma analogia a seu formato de raízes que alimentam o caule central. O caule, de onde saem e para onde convergem todas as informações, é a Suprema Inquisição, cuja regra é "Todos somos iguais perante Deus". Sendo que Deus, como todos sabem, é Bill Gates. Embora corra por aí o boato de que quem manda, mesmo, é o ACM.
CONCLUSÃO
Em meus 144 anos, vi o futuro ir acontecendo, e aprendi pelo menos uma coisa: as previsões estavam sempre erradas. Acho que descobri o porquê. Outro dia achei um livro antigo, que já caiu em desuso por ser a negação da lógica. De qualquer forma, lá foi escrito, há milhares de anos, que cada dia é diferente do outro, exatamente "para que o homem nunca possa descobrir nada sobre seu próprio futuro" (Eclesiastes, 7, 14). "
Max Gehringer fala sobre os Tecnólogos
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terça-feira, 8 de julho de 2008
Estaleiro Mauá é investigado pela PF e pode perder a P-62
O estaleiro Mauá, controlado pelo Synergy Group, de German Efromovich, tem pressa na assinatura do contrato com a Petrobras para a construção do navio-plataforma P-62 em parceria com a Jurong, de Cingapura, encomenda de US$ 1,5 bilhão. A contratação da unidade está em análise na estatal e, semana passada, chegou-se a cogitar no mercado o cancelamento do projeto.
Simultaneamente circulam informações entre fontes do setor, não confirmadas pela Petrobras, de que a estatal poderia excluir o Mauá, com sede em Niterói (RJ), de novas licitações por um período de dois anos. Se confirmada, a medida poderia deixar o Mauá de fora dos grandes pacotes de encomendas lançados pela Petrobras para desenvolver a exploração e produção nos reservatórios na área do chamado pré-sal. A exclusão do Mauá interessa a concorrentes do estaleiro que poderiam ganhar mais obras.
Fonte: nicomexnotícias.com.br
LOBÃO: PETROBRAS TERÁ QUEDA NO LUCRO
Fonte: Nicomexnotícias.com.br
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, admitiu ontem que a Petrobras pode deixar de ter lucro com a alta do petróleo no mercado internacional. Segundo o ministro, o governo não prevê aumento nos combustíveis no Brasil por conta da variação do preço do petróleo lá fora e, com isso, a estatal deixará de ganhar. “A Petrobras pode deixar de ter algum lucro imediato, mas terá no passo seguinte a retribuição completa”, disse o ministro, após participar do programa de lançamento de sistemas de apoio à outorga mineral.
Lobão frisou que a alta do petróleo tem sido muito grande e precisa ser considerada, mas que o governo não deseja ainda mexer nos preços praticados no Brasil. “Não trabalhamos ainda com a hipótese de rever os preços nos combustíveis aqui no Brasil”, ressaltou o ministro.
"BRASIL CONTINUA AUTO-SUFICIENTE"
Fonte: Nicomexnotícias.com.br
O diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, contestou ontem dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) sobre exportações e importações de petróleo e disse que, pelas contas da estatal, o Brasil continua auto-suficiente na produção da commodity. O executivo citou, porém, apenas dados referentes às operações da estatal, sem contar com as importações feitas por outras empresas. "O saldo comercial, em volumes, continua positivo", afirmou Costa, sem citar valores. Mais tarde, a companhia divulgou nota informando que a empresa vendeu 91 mil barris por dia a mais do que comprou entre janeiro e maio deste ano.
Dados da ANP, compilados junto à Secretaria de Comércio Exterior (Secex), apontam um déficit de 185 mil barris por dia entre janeiro e abril. Especialistas lembram que há hoje empresas privadas atuando no comércio exterior de petróleo e derivados. Cerca de 70% da nafta consumida no País, por exemplo, é importada diretamente pelas centrais petroquímicas. "Os dados da Petrobras nunca batem com os da Secex, que usamos em nossas análises. Não dá para trabalhar com números de empresas", diz Bruno Rezende, analista especializado em balança comercial da consultoria Tendências.