PERGUNTA & RESPONDE TECNOPEG - Debate Sobre o Vazamento de Petróleo Ocorrido no Golfo do México
Olá, boa tarde queridos Tecnopeguianos e Tecnopeguianas!
Hoje, venho convidar vocês para mais um debate no nosso PERGUNTA & RESPONDE TECNOPEG! Dessa vez, vamos falar sobre o desastre ocorrido no Golfo do México. Muitos devem se lembrar da catástrofe ocorrida com a BP no Golfo do México! Não?!
Grande extensão de petróleo derramado nas águas do Golfo do México; meio ambiente altamente abalado, colocando em risco a vida de milhares de animais e espécies em extinção; empresa petrolífera arcando com um prejuízo monstruoso e um país em alerta.
Na quarta-feira ( 18/ 05 ) estaremos realizando o nosso debate no PERGUNTA & RESPONDE TECNOPEG! Será às 14:00 horas pelo meu Twitter @petroleira_tecn!
Iremos debater sobre as causas dessa catástrofe! O que aconteceu de fato? Por que aconteceu? Quem são os reais responsáveis? Participem e deixem a sua opinião lá!
Para terem uma base para o nosso debate, leiam o artigo que a UOL colocou em seu site na época do acontecimento ( 08/09/2010 - 18h12 ) . Continuem lendo e vejam na íntegra!
Washington, 8 set (EFE).- A BP publicou hoje os aguardados resultados da investigação da explosão de uma plataforma petrolífera no Golfo do México, na qual morreram 11 pessoas.
No documento, a empresa diz que o acidente foi causado não por um erro, mas por uma confluência de erros, cometidos tanto pela BP quanto por outras empresas.
O relatório sobre o maior vazamento da história dos Estados Unidos, de 190 páginas, é o resultado de quatro meses de auditorias internas por parte de 50 especialistas em segurança e operações da BP.
Em suas conclusões principais, o documento assinala a responsabilidade da própria BP, que operava a plataforma, mas também da proprietária da estrutura, a Transocean, e da firma construtora do poço, a Halliburton.
Quanto ao próprio projeto do poço, o relatório da BP diz que não é provável que tenha contribuído para o desastre, ainda que no momento do acidente a estrutura estivesse funcionando de maneira diferente da planejada.
As causas disso foram o tipo de cimento utilizado em sua construção, que não era o adequado, e o mau funcionamento do dispositivo que devia conter a saída de petróleo e gás.
Em suas conclusões, o relatório afirma que a responsabilidade pelo acidente que destruiu a plataforma Deepwater Horizon, avaliada em US$ 365 milhões, corresponde a "múltiplas companhias e equipes de trabalho".
Após a explosão, cerca de cinco milhões de litros de petróleo cru foram derramados nas águas do Golfo durante 87 dias.
Simultaneamente à divulgação do relatório pela empresa, que é a maior extratora de petróleo e gás na área americana do Golfo, a empresa de classificação de crédito Fitch Ratings subiu em três graus o nível da BP, de "BBB" para "A".
A Fitch Ratings sustentou que a perspectiva da BP melhorou desde o término da ameaça de novos vazamentos de petróleo no poço "Macondo", a 1.500 metros de profundidade no Golfo do México.
"O relatório da investigação proporciona nova e importante informação sobre as causas deste horrível acidente", disse, em declaração distribuída pela BP, o ex-executivo principal da empresa, Tony Hayward, que deixará o cargo no dia 1º de outubro.
A Transocean perfurou o poço de US$ 140 milhões sob supervisão da BP. Já a Halliburton tinha a seu cargo o trabalho de revestimento do poço em torno do encanamento de extração de hidrocarbonetos.
O documento desta quarta-feira isenta de culpa o projeto do poço, mas diz que a contenção de cimento injetado pela Halliburton provavelmente falhou, o que permitiu que o gás da jazida penetrasse no poço.
"Tendo o relatório como base, parece improvável que o projeto do poço tenha contribuído para o incidente", disse Hayward.
O poço "Macondo" estava projetado para que o gás fluísse pelos lados do tubo, ou seja, de maneira separada do petróleo, mas não foi o que ocorreu.
Os pesquisadores da BP determinaram que nos minutos anteriores ao acidente o gás fluiu dentro do revestimento metálico, e não pelos lados, o que favoreceu o desastre.
De fato, a auditoria revela que os trabalhadores na plataforma, tanto os da BP como os da Transocean, interpretaram de forma errada os dados que estavam recebendo nos 40 minutos anteriores à explosão, quando ainda havia tempo de cortar o fluxo do poço.
"É evidente que uma série de eventos complexos, mais que um erro único, conduziu a esta tragédia", acrescentou Hayward, que ressaltou que "estiveram envolvidas nisto várias partes, incluindo BP, Halliburton e Transocean".
Após a explosão, deveria ter sido ativado o "sistema de prevenção de derramamentos" (BOP, na sigla em inglês), mas a ferramenta também falhou, o que permitiu meses de vazamento de petróleo no mar.
Segundo o relatório, o BOP "apresentou falhas no seu funcionamento provavelmente porque tinha algumas peças danificadas".
O BOP foi extraído do poço na última sexta-feira, e foi entregue a autoridades americanas que averiguam o acidente de 20 de abril.
Espero a participação de todos! Expor a nossa opinião é importante, pois tanto na vida como no mercado de trabalho, irão nos pedir um parecer sobre determinados assuntos e precisaremos ter conhecimento e confiança para expor nossa opinião!
Forte abraços à todos!
Juliana Silveira
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1 comentários:
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Abracos,
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