[Fechar]

banner

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Pré-Sal vai ajudar no desenvolvimento da indústria nacional

“O volume de negócios gerados pelo pré-sal pode abrir uma nova fronteira para o desenvolvimento do país”, avalia o deputado Edmilson Valentim (PCdoB-RJ), presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados. Ele pautou o assunto para a audiência pública promovida pela Comissão nesta quarta-feira (25). Existe consenso de que o parque industrial brasileiro tem capacidade de atender a demanda da exploração do pré-sal.
Para Valentim, paralelamente ao modelo de exploração do petróleo do pré-sal, é necessário que o Congresso Nacional discuta a capacitação do parque fabril em absorver a quantidade de encomendas.

“O que pode ser feito no Brasil, tem que ser feito no Brasil” defendeu Raul Sanson, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), revelando o consenso entre vários palestrantes de que a indústria brasileira tem condições de atender a demanda gerada pelo Pré-Sal. A opinião dos palestrantes é que o investimento público deve privilegiar o parque industrial nacional.

A expectativa é que haja investimentos da ordem de 174 bilhões de dólares por parte da Petrobrás, a partir da encomenda de petroleiros, plataformas e navios de apoio marítimo.
Caio Britto, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), destacou que dos 174 bilhões de dólares que a Petrobrás deve investir entre 2009 e 2013, cerca de 158 bilhões serão aplicados diretamente nos setores nacionais.

Sérgio Leal, do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (SINAVAL), falou sobre o impacto do Plano de Negócios da Petrobrás 2009-2013 para a indústria da construção naval brasileira, dizendo que 50 mil empregos diretos serão gerados a partir de 2010 e que esse será o início de um longo ciclo de emprego, colocando a possibilidade do Brasil ser referência no mercado internacional.

Concordando com a opinião da SINAVAL, de que o país tem condições de atender a demanda do Pré-Sal, Sanson disse ainda que os recursos públicos devem atrelar seus empréstimos a compromissos com conteúdo local.
Em sua apresentação, Maria Luisa Campos, diretora da Agência Brasileira de Desenvolvimento Econômico e Social, disse que com a descoberta do pré-sal, o objetivo central do governo é produzir e exportar principalmente produtos de maior valor agregado.

Queixas e sugestões

Britto também apresentou um diagnóstico da competitividade industrial do Brasil e queixou-se da falta de interação entre a indústria e a academia, ressaltando a necessidade de pesquisa tecnológica para a qualificação de mão-de-obra para o mercado.
César Prata, presidente da Câmara Setorial de Máquina e Equipamentos para a Indústria Naval de Offshore (Abimaq), falou da importância do financiamento do BNDES para a retomada do crescimento da indústria de peças, no entanto, criticou a falta de uma política industrial – a exemplo do que foi feito para a indústria naval – que proteja os produtores locais e garanta a competitividade com o mercado estrangeiro. “Nós somos eficientes e corretos, mas o ‘custo Brasil’ não colabora com a competitividade”, lamentou.

Fonte: Power Energia


"Tudo posso naquele que me fortalece" (Filipense 4:13)

0 comentários:

Blog Widget by LinkWithin

TECNOPEGUIANOS

Arquivo do blog

De onde nos visitam

Diretórios

Tire sua Dúvida

  ©Template by Dicas Blogger.