Capítulo UFRJ - Como é trabalhar no exterior? Sonho ou Pesadelo??
Olá tecnopeguianos!
Mais um vez estamos por aqui e hoje falaremos um pouco sobre um sonho um tanto quando comum entre aqueles que estudam para entrar na indústria de petróleo. Quer saber um pouco mais? Então continue conosco!
A folia foi muito boa para o Capítulo e a inspiração para o assunto de hoje não veio exatamente de um artigo científico ou notícia, mas sim de uma conversa bem informal com o tema: você viveria de chips, hambúrguer e cereal matinal? Essa foi a questão levantada com alguns amigos quando um dos membros de nossa diretoria falava sobre sua viagem de intercâmbio, para os EUA. O que ficou claro, na sua visão, é que mesmo envolvida por todo conforto estrangeiro, para ela, a imagem do Brasil como sua verdadeira casa nunca fugiu. Então começamos a nos perguntar: será que o sonho de trabalhar embarcado ou em outro país pode perder o encanto e virar pesadelo? Hoje, como alunos, não podemos responder, mas vamos pensar em alguns pontos que devem ser considerados:
- Clima: a mudança para um novo país pode ser impactada, em um primeiro momento, pelo clima. Neve, clima seco, calor excessivo...a adaptação do corpo pode ser um pouco sofrida e para quem não passa bem por essas mudanças, está ai um grande obstáculo a ser vencido.
- Comida: o típico arroz com feijão brasileiro pode se tornar tão raro quanto lagosta no jantar é para a maioria dos tupiniquins. Temperos e sabores que nunca foram visto podem ser uma bomba para um estômago despreparado. Agora pense em ter que viver com uma situação tão desconfortável por meses!
- Cultura: brasileiro é brincalhão e é dito o povo mais simpático do mundo. Muitos turistas vêm até aqui procurando toda essa simpatia, mas quando estamos na casa deles, elas podem não ser muito bem entendidas, virar uma grave ofensa, e a confusão está formada. Ainda, empresas que formam grupos multinacionais para projetos em diferentes países podem alojar culturas diversas em um mesmo projeto, em um mesmo alojamento. A tolerância será sua grande aliada.
- Língua: falar português pode ficar restrito a conversas pelo Skype. É capaz de, após seu retorno, um sotaque estar inserido no seu português. O inglês é sem dúvida a língua universal em projetos que envolvem profissionais de diversos países, mas já pensou na dificuldade que deve ser entender o inglês carregado de outros sotaques?
- Família: conhecemos engenheiros que embarcam com escala de 15-21, mas não são todos que tem esse privilégio. A saudade da família pode ser um fator decisivo para o aceite de um trabalho que não permita esse contato diário, principalmente para aqueles que possuem esposa/marido, filhos...
O que podemos concluir é que pode não ser nada fácil assumir uma vida sem fronteiras por sua profissão. Sem dúvida, jovens profissionais cheios de disposição e sonhos se dispõem a ganharem experiência internacional junto com sua carreira, mas a decisão deve ser tomada analisando os itens anteriores e muitos outros que são da avaliação de cada um. Não queremos que sejam vistos só os lados negativos e as situações complicadas que as viagens podem nos submeter, afinal a experiência adquirida é, sem dúvida, o diferencial para muitos profissionais. Ainda, conhecer lugares maravilhosos ao redor do mundo, trabalhando com a carreira que gosta e sendo pago por isso deve ser um tanto quanto recompensador, não acham? Queremos que a empolgação inicial não seja substituída por frustrações ou decisões tomadas sem a avaliação de todos os poréns.
Você já passou por essa situação? Já trabalhou fora do país ou embarcado? Conte-nos sua história e sua experiência! O Capítulo quer colocar aqui casos reais que possam ilustrar nosso post e tirar nossas próprias dúvidas. Estamos em ufrjchapter@spemail.org.
Visite também:
PETRÓLEO VAGAS, onde sua vaga na Indústria de Petróleo está esperando por você. www.petroleovagas.blogspot.com
PETRÓLEO E GÁS NETWORKING, a Rede Social do Estudante e Profissional da Indústria do Petróleo
www.petroleonet.ning.com
Você conhece mesmo o seu sonho?
Há quem diga que escolheu a indústria de petróleo pelas oportunidades que ela dá de trabalho no exterior, fora do Brasil. Sem dúvida, é uma das indústrias mais multinacionais que conhecemos, mas quem afirma isso tem certeza que quer assumir a vida de um profissional viajante? É sobre esse tema que o Capítulo falará no post de hoje, pós-carnaval!
Há quem diga que escolheu a indústria de petróleo pelas oportunidades que ela dá de trabalho no exterior, fora do Brasil. Sem dúvida, é uma das indústrias mais multinacionais que conhecemos, mas quem afirma isso tem certeza que quer assumir a vida de um profissional viajante? É sobre esse tema que o Capítulo falará no post de hoje, pós-carnaval!
A folia foi muito boa para o Capítulo e a inspiração para o assunto de hoje não veio exatamente de um artigo científico ou notícia, mas sim de uma conversa bem informal com o tema: você viveria de chips, hambúrguer e cereal matinal? Essa foi a questão levantada com alguns amigos quando um dos membros de nossa diretoria falava sobre sua viagem de intercâmbio, para os EUA. O que ficou claro, na sua visão, é que mesmo envolvida por todo conforto estrangeiro, para ela, a imagem do Brasil como sua verdadeira casa nunca fugiu. Então começamos a nos perguntar: será que o sonho de trabalhar embarcado ou em outro país pode perder o encanto e virar pesadelo? Hoje, como alunos, não podemos responder, mas vamos pensar em alguns pontos que devem ser considerados:
- Clima: a mudança para um novo país pode ser impactada, em um primeiro momento, pelo clima. Neve, clima seco, calor excessivo...a adaptação do corpo pode ser um pouco sofrida e para quem não passa bem por essas mudanças, está ai um grande obstáculo a ser vencido.
- Comida: o típico arroz com feijão brasileiro pode se tornar tão raro quanto lagosta no jantar é para a maioria dos tupiniquins. Temperos e sabores que nunca foram visto podem ser uma bomba para um estômago despreparado. Agora pense em ter que viver com uma situação tão desconfortável por meses!
- Cultura: brasileiro é brincalhão e é dito o povo mais simpático do mundo. Muitos turistas vêm até aqui procurando toda essa simpatia, mas quando estamos na casa deles, elas podem não ser muito bem entendidas, virar uma grave ofensa, e a confusão está formada. Ainda, empresas que formam grupos multinacionais para projetos em diferentes países podem alojar culturas diversas em um mesmo projeto, em um mesmo alojamento. A tolerância será sua grande aliada.
- Língua: falar português pode ficar restrito a conversas pelo Skype. É capaz de, após seu retorno, um sotaque estar inserido no seu português. O inglês é sem dúvida a língua universal em projetos que envolvem profissionais de diversos países, mas já pensou na dificuldade que deve ser entender o inglês carregado de outros sotaques?
- Família: conhecemos engenheiros que embarcam com escala de 15-21, mas não são todos que tem esse privilégio. A saudade da família pode ser um fator decisivo para o aceite de um trabalho que não permita esse contato diário, principalmente para aqueles que possuem esposa/marido, filhos...
O que podemos concluir é que pode não ser nada fácil assumir uma vida sem fronteiras por sua profissão. Sem dúvida, jovens profissionais cheios de disposição e sonhos se dispõem a ganharem experiência internacional junto com sua carreira, mas a decisão deve ser tomada analisando os itens anteriores e muitos outros que são da avaliação de cada um. Não queremos que sejam vistos só os lados negativos e as situações complicadas que as viagens podem nos submeter, afinal a experiência adquirida é, sem dúvida, o diferencial para muitos profissionais. Ainda, conhecer lugares maravilhosos ao redor do mundo, trabalhando com a carreira que gosta e sendo pago por isso deve ser um tanto quanto recompensador, não acham? Queremos que a empolgação inicial não seja substituída por frustrações ou decisões tomadas sem a avaliação de todos os poréns.
Você já passou por essa situação? Já trabalhou fora do país ou embarcado? Conte-nos sua história e sua experiência! O Capítulo quer colocar aqui casos reais que possam ilustrar nosso post e tirar nossas próprias dúvidas. Estamos em ufrjchapter@spemail.org.
Grande abraço! Foi um prazer!
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"Tudo posso naquele que me fortalece" (Filipense 4:13)
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