Olá Tecnopeguianos!
Em todos os posts, pedimos a ajuda de vocês para fazermos de nossas participações semanais cada vez mais a cara de vocês, leitores do blog. O tema de hoje veio de um pedido de um dos alunos da UFRJ, membro do Capítulo. Enquanto conversávamos sobre os últimos acontecimentos no Japão e como isso pode afetar o restante do mundo, chegamos ao seguinte ponto: por que que, assim como a energia nuclear, a poluição e danos ao meio ambiente e ao ser humano, estão tão inseridos nos receios sobre a indústria de petróleo?
Bem, não estamos aqui para discutir os detalhezinhos sobre os componentes de petróleo, nem sobre a tecnologia e métodos de uso da energia nuclear, mas o que não podemos negar é que boa parte da população mundial teme as atividades produção do petróleo, assim como da energia nuclear, pelos acidentes que já geraram. Como esse medo, a principal atitude é eviar seu uso e criar uma barreira que não permite ver o volume de benefícios que esses podem causar.
O que as empresas têm a dizer?
Se paramos para prestar um pouco de atenção, as grandes empresas de petróleo, hoje, caracterizam-se por serem grandes empresas protetoras ambientais. E não dizemos só sobre o investimentos em programas ambientais, como a Petrobras faz em Fernando de Noronha, mas também por suas atividades de exploração e produção serem cada vez mais seguras, com equipamentos cada vez mais capazes de proteger o ambiente em torno e menos invasivos.
Para as empresas petrolíferas, a importância da dedicação por atividades mais seguras se dá por dois grandes motivos: hoje, é muitos importantes em volume de negócios que as empresas estejam associadas a atividades ambientalmente corretas e é sabido que o montante gasto para corrigir acidentes ambientais é dinheiro que pode ser gasto em desenvolvimento tecnológico, otimizando produção em vez de corrigir danos.
É e sempre será lucrativo olhar para o meio ambiente com outros olhos: a imagem de "indústria verde" vende muito mais do que de indústria poluidora que há alguns anos existia. Não falamos de "verder"só em relação à gasolina ou outros derivados, mas também em relação a autorizações políticas e permissões por parte de orgão ambientais ou organizações que zelam pelo meio ambiente.
O passado trouxe algumas lições
Lembramos do último grande acidente ambiental que o Rio de Janeiro passou: foi em 2000, quando um duto distribuidos da REDUC se roupeu, liberando milhares de litros de óleo para a Baía de Guanabara, Na ocasião, a empresa responsável sofreu diversos processos e dedicou milhões de reais para reduzir os danos ao meio ambiente. O tal duto que se roupeu teve sua abertura causada pelas tensões sobre o material, que não suportou. Queremos chegar na solução definida: a empresa alterou a forma de instalação do duto, que agora está serpenteado. A idéia muito simples foi campeã de diversos prêmios internacionais de tecnologia. Isso mostra que a evolução tecnológica que as empresas se propõem para manter o meio ambiente seguro não está sempre relacionada a soluções complexas e caras. Um opção simples pode trazer resultados tão bons e mais baratos.
Pessoal, precisamos entender que a indústria em que estamos inseridos tem diversas faces. É composta por diversos seguimentos, cada um igualmente importante. Temos que entender que nem só de poços, simulações, casings e ANM a indústria petrolífera é formada: marketing e preocupação ambiental são as vertentes do momento. Você quer ficar para trás? Então fique atento e não deixe de observar aquilo que o mercado nos propõem!
Novidade: dia 06 de abril, 12h, no Centro de Tecnologia, UFRJ, teremos a palestra de Luiz Rubião, sócio-diretor da Radix Enegnharia de Software, falandos sobre a diversidade profissional na indústria de petróleo. Esperamos vocês lá!
Grande abraço! Foi um prazer!
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