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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Competências comportamentais mais valorizadas pelas empresas

Muitas organizações, por exemplo, quando realizam um processo seletivo não avaliam o candidato apenas por sua bagagem técnica.
As competências comportamentais ou humanas, não importa a nomenclatura utilizada, pesam no momento da contratação. Mas, por que isso ocorre? Porque a aptidão em lidar com as emoções influenciará diretamente o comportamento das pessoas no dia-a-dia das organizações, inclusive a performance diante das atividades.
Então, quais as competências comportamentais valorizadas pelo mercado de trabalho? Abaixo, listo 15 das competências humanas que se encontram em alta no mercado. Essa relação foi formulada a partir de entrevistas, conversa que mantenho com profissionais de RH e executivos dos mais variados segmentos.

1 – Trabalho em equipe: hoje não se cogita mais que a individualidade nas organizações. É preciso o profissional precisa lidar com seus pares para atingir e até mesmo superar metas, vencer desafios.
2 – Capacidade de negociação: dialogar com os demais colaboradores é fundamental para chegar a consensos diante de determinadas situações que impactam diretamente no clima organizacional e até no negócio da empresa em que se atua.
3 – Liderança: gerir pessoas tem sido um grande desafio para as empresas, afinal o líder é considerado o comandante do barco, que dá um norte à equipe e a direciona ao alcance de performance que atenda as necessidades da organização.
4 – Comunicação: é preciso saber expressar ideias, tirar dúvidas, apresentar soluções para fatos que ocorrem todos os dias. Se a pessoa não consegue vencer a barreira do “silêncio”, agregará pouco ou valor algum à empresa.
5 – Criatividade/inovação: os profissionais devem estar preparados para lidar com situações inesperadas. Muitas vezes, arriscar, liberar o potencial criativo pode trazer benefícios tanto para o colaborador quanto para a organização. Uma inovação em um processo específico pode, por exemplo, significar uma grande economia para as finanças da empresa. Sair do automático, deixar de “ser uma máquina programada”, leva pessoas a novas perspectivas.
6 – Prudência: apesar de ser muito valorizado no mercado, o potencial criativo não deve servir de “base” para a adoção de atitudes precipitadas. Por isso, pensar duas vezes, avaliar uma proposta e ouvir a opinião do colega de trabalho não é sinal de fraqueza, mas sim de responsabilidade.
7 – Flexibilidade: dizer um “não” à zona de conforto. Ser capaz de aceitar as mudanças, como também situações e comportamentos antagônicos possibilitam o amadurecimento do profissional. Esse aprendizado pode, inclusive, ser aplicado na vida pessoal.
8 – Otimismo: é indispensável não se entregar diante do primeiro obstáculo que surge. O pessimismo afeta o colaborador e se não for trabalhado, pode ser absorvido por outros membros da equipe. Uma situação assim compromete o desempenho e compromete o clima organizacional.
9 – Assertividade: uma pessoa assertiva é hábil para expressar posicionamentos, ideias e até mesmo suas emoções. Ao ser assertivo, o indivíduo defende seus direitos e respeita os dos colegas. Aprende a dizer não, com argumentos que revelam profissionalismo. Através da assertividade é possível evitar conflitos desnecessários que geralmente afetam negativamente a rotina corporativa.
10 – Ética: uma empresa que deseja ser competitiva precisa contar com profissionais éticos e que valorizem a integridade. A ética é um dos pré-requisitos para a adoção da Responsabilidade Social nas organizações.
11 – Valorização da qualidade de vida: trabalhar, trabalhar, trabalhar e se tornar um workaholic (viciado no trabalho) é um indicador preocupante para as empresas. O profissional deve ter consciência de que a melhoria da qualidade de vida deve estar presente dentro e fora dos muros da companhia que atua.
12 – Visão holística: olhar para a organização e suas responsabilidades através de um contexto amplo, afinal não se concebe mais a possibilidade de um profissional ficar alheio ao que ocorre ao seu redor. Com a Tecnologia da Informação, o conhecimento é disseminado em uma velocidade cada vez maior.
13 – Compartilhamento de conhecimento: o profissional não deve temer a disseminação do conhecimento com seus pares. Cada vez que se transmite uma experiência, também se assimila algo, aprende-se com quem está ao seu lado. A recíproca também é verdadeira – quando não se domina um determinado assunto ou técnica, o profissional precisa buscar respostas com os pares.
14 – Autodesenvolvimento: para aprimorar suas competências, o colaborador não deve esperar apenas a iniciativa da organização. Ele também é responsável pelo seu desenvolvimento e precisa buscar ferramentas que agreguem valor como leituras de livros, revistas direcionados às suas atividades. O autodesenvolvimento não está atrelado apenas ao conhecimento técnico, pelo contrário. É aconselhável conhecer a si próprio e ler sobre os mais diversos assuntos, mesmo os que não estão ligados diretamente ao negócio da organização.
15 – Intuição: em determinadas situações, o colaborador precisa utilizar a intuição para desenvolver novas propostas que agreguem valor ao negócio. Essa competência faz parte dos processos mentais normais. Pode ser considerada como sendo a percepção que o indivíduo tem frente a uma determinada situação, sem a utilização do raciocínio lógico. Através da intuição pode-se adquirir e colocar em prática conhecimentos e informações.

Esta dica peguei no blog Acordo Coletivo

Em breve estarei fazendo uma lista com as competências mais valorizadas pelas empresas no segmento de Petróleo e Gás, está em fase de pesquisa ainda.

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