O Mercado está crescendo!
Aproveitando o link com o post de ontem, inauguro nossa parte de notícias justamente com o Estaleiro Mauá, atenção pra essa demanda!
O estaleiro Mauá fechou contrato com a Petrobras para a construção, no Brasil, da plataforma P-62, que vai ser destinada ao campo de Roncador, na Bacia de Campos. O diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, anunciou ainda que a empresa deve contratar este ano mais cinco plataformas de produção destinadas apenas à Bacia de Campos, que devem exigir investimentos de aproximadamente US$ 3,2 bilhões, segundo cálculos do mercado.
Segundo estimativas de especialistas, a P-62 deve sair por US$ 1,2 bilhão. Informação não confirmada pelo diretor. É importante destacar que esta plataforma é um clone da P-54, também construída pelo Mauá, na época controlado pelo estaleiro Jurong, de Cingapura. Parte dos técnicos da empresa, porém, defendiam um afretamento no mercado internacional. A idéia de construir no Brasil, no entanto, ganhou força com pressão do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói, que alega que a falta de obras novas no país poderia provocar a demissão de dois mil trabalhadores do Mauá.
Acredita-se ainda que a decisão por construir no Mauá se deu porque o preço caiu dos iniciais US$ 1,4 bilhão para US$ 1,2 bilhão, valor que a unidade custaria se fosse construída e afretada fora do Brasil.
A opção pela clonagem de plataformas tem como objetivo agilizar a construção dessas unidades, para cumprir sua meta de crescimento da produção. Isso é possível porque há uma brecha na legislação que prevê a dispensa de licitação no caso da construção de uma unidade exatamente igual a outra. No caso da P-62, no entanto, a capacidade de processamento será de 100 mil barris por dia, ante 180 mil barris por dia da P-54, que serviu de modelo.
Ainda vão ser licitados nos próximos meses, pelo menos mais três plataformas de produção, avaliadas em torno de US$ 3 bilhões.
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