O que eles temem?
Mais obvio que o outdoor acima é a constatação de o quão benéfico tem sido estes poucos leilões de campos maduros feitos, até agora, pela ANP, apesar das pressões dos ditos “nacionalistas”, principalmente, funcionários da estatal brasileira de petróleo e alguns “cumpanheiros” a ela agregados e dependentes de uma forma ou outra, mas, sempre suspeitas.
Vamos ver o exemplo:
Em dezembro ou janeiro haverá uma licitação de 2 campos de produção aqui no Nordeste. Somente com a divulgação informal da noticia, muitos profissionais foram requisitados a fazerem relatórios sobre esta produção. Alguns pretendentes a licitantes descobriram, agora, que não possuem em seus quadros de alguns dos profissionais necessários a avaliar os reservatórios nem a opinar obre a produção, tratamento, escoamento e destino desta. Por isto, se dirigem ao mercado “caçar” esta mão-de-obra especializada.
Notem que isto esta acontecendo, apenas, com a divulgação informal da licitação. Imaginem quando for oficialmente lançada! Quantos jovens engenheiros e técnicos serão contratados para atuarem nestes 2 campos? De certo dezenas! Esta é uma ótima oportunidade destes jovens ingressarem no mercado.
Não digo, somente, técnicos e engenheiros, mas, seguranças, motoristas, restaurantes pequenos, contadores, pousadas e infinitas outras atividades comerciais em cadeia.
Agora vamos imaginar se, vamos ser pessimistas, 50% dos campos maduros que estão abandonados e, ainda, em poder da estatal, fossem leiloados? Alguém disse em um artigo que existem, por volta, de 5.000 poços abandonados somente no Nordeste! E existe onde vender esta produção além da estatal brasileira que, a proposto, não quer comprar a pouca, ainda, produção destes produtores independentes.
A pergunta que muitos esperam resposta é: O que temem estas “viúvas” e arautos da nefasta e démodé campanha do petróleo e nosso? Desconfio! Não querem perder seus status conseguidos não com competência, mas, à custa de pertencerem a algum partido politico, sindicato ou estatais. Vou mais além! Tem medo de expor suas incompetências técnicas e serem superado por uma “concorrência nanica” que, talvez, surgirá se estes campos forem leiloados para empresas pequenas e, genuinamente, brasileiras (a estatal somente gosta de fazer sociedade com as grandes empresas internacionais que eles tanto combatiam no passado).
Sem falar na tão propagada autossuficiência que, sabemos, esta longe de acontecer. Com estes campos abandonados produzindo poderíamos, não somente, incrementar a produção nacional e promover a inserção desta gigantesca mão-de-obra que as escolas técnicas e faculdades põem nas ruas todos os anos, como também, levaríamos desenvolvimento a regiões, desoladas e esquecidas, com emprego e renda, somente para ficar nas palavras que estes facínoras sempre repetem.
Abraços a todos e, se tiverem conhecimento suficiente, comentem sobre!
Luiz Henrique
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4 comentários:
Olá Luiz, parabéns pela reflexão.
Concordo em muita coisa do que foi escrito.
Meu caro, há tanta hipocrisia, e que vem de todos os lado...
Até mesmo nós vivemos embriagados, ébrios de desinformação, ilusão.
Só pra citar um pequeno exemplo, o nosso povo, para justificar todas as mazelas, costuma dizer que o Brasil é o melhor país do mundo, pois não tem terremotos, furações, guerras. Será?!
Ultimamente tudo isso já tem acontecido aqui mesmo. E o que diabos seria pior do que viver no país mais violento do mundo????????
É aqui onde acontece o maior número de mortos em todo o mundo. Mesmo assim o Brasil é o "melhor" país do mundo, com um povo pacífico que faz gosto...
Tudo de bom.
Anonimo,
Parabens, de todos os blogs onde fforam publicados este artigo voce foi o primeiro e talvez, infelizmente, único a comentar!
Abraços,
Acho que no Brasil sempre houve muito oba-oba com coisas aparentemente grandiosas e deixam de lado outras de menor porte, sem prioridade alguma mas que é se grande importância. Esses poços abandonados infelizmente não desperta interesse algum, aina mais com as descobertas gigantescas no mar.Abrir oportunidade para as independentes e, principalmente, brasileiras empresas seria muito bom, como você citou uma gama de novos empregos que simplesmente são ignorados. Ao menos aqui em Sergipe há um projeto de revitalização do campo de Carmópolis, mas isso não é de agora. A Petrobras tem um histórico de ambições que tardam a acontecer, vai muito além do período estipulado por eles (basta ler as revistas da Petrobras da década de 80) e enquanto vivemos de ótimas promessas não olhamos o que já existe e pode ser feito.
Abraço
Anonimo,
Em Sergipe conheço bem, pois, trabalhei de 2006 a 2011 (março) na ENGEPET aí de Aracaju que opera diversos campos para terceiros em Santo Amaro da Brotas e uma area da Starfish, collado ao TECARMO, na praia de Aruana.
O campo proprio dela fica em Brejo Grande, mas, quase fechou, pois, nao tinha a quem vende, a Petrobras disse que só compraria o oleo se estivesse com o BSW a niveis internacionais, ora, e qual pequeno produtor tem volume que justifique instalações de TO? Agora que apareceu em Camaçari/BA a Dax Oil, os produtores estão correndo contra o tempo para produzir o maximo possivel para, ao menos, tirar o dinheiro investido na aquisição dos campos e equipamentos e intervenções.
Abraços,
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